segunda-feira, 12 de março de 2007

Olhares...




Olha aquele branco, aquela cor sem vazio,
Aquele peixe formidável que engole toda a água.
As nuvens, as chaminés, as casas prometem a serenidade.
Aquele balão subindo pode ser todo o ser.
O rio rindo com os seixos rolando, podem dizer todo o dia.
Olha o deserto saindo da enciclopédia pedindo amor.
Podem as cataratas dizer a voz por detrás?
Toda a gente subindo a calçada querem dizer basta.
Qualquer criança escrevendo poesia num soluço chorando,
Procura a mãe.
Eu não posso mais filho. Todo o céu não será demais para nós.
Amo-te.


Constantino Mendes Alves

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