quinta-feira, 15 de março de 2007
De que música vieste
de que dunas de que águas
de que pórtico vieste
de que momento
de que núpcias do vento?
de que astro amor
de que imagem saíste
de que rasura de tempo?
tua voz azul
cântico dum barco
sombra imaginada
é em minhas mãos planície incendiada
vens do futuro porque inventas.
teu rosto de perfil iluminado
ilumina de repente
plena claridade
traz o poema
maria azenha
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